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A Timeline do Brasil que inspirou Cleber de Moraes a criar "Verde Louro"

Foto do escritor: Cleber de MoraesCleber de Moraes

Verde Louro não é uma obra sobre vida e ancestralidade. Entre golpes, promessas e mitos políticos, o Brasil se tornou refém de narrativas que fragmentaram sua própria essência. Observando essa polarização — onde líderes se apresentam como "Pais da Nação" ou "Lendas Salvadoras" — o autor Cleber de Moraes concebeu Verde Louro, uma ficção que vai muito além de guerras, mitologia tupi, monstros e deuses. A série bebe diretamente das raízes do autor para criar uma geopolítica ficcional, onde a verdadeira liderança não nasce de ideologias políticas, mas sim da conexão com a vida, com a natureza e com a ancestralidade. Em um mundo onde o passado e o futuro se entrelaçam nas folhas da floresta, Verde Louro ensina que o povo brasileiro não precisa de salvadores. Precisa se reconhecer nas próprias raízes — porque ali está o único futuro possível.


Assim como O Senhor dos Anéis refletiu os traumas e as guerras do século XX sob uma camada de fantasia épica, Verde Louro é uma obra brasileira que descortina o extremismo e revela as ameaças invisíveis da geopolítica global, colocando a natureza, os povos originários e a ancestralidade como as verdadeiras bússolas para o futuro da humanidade.


Deusa Jaci - Coordenando a tropas para defesa de "Verde Louro" antigo Brasil de 2024.
Deusa Jaci - Coordenando a tropas para defesa de "Verde Louro" antigo Brasil de 2024.

*Só o primeiro livro teve mais de 30 previsões para até 2030, onde 10 delas tiveram acertos críticos, uma brincadeira de dados que o Autor realiza, assim como em jogos de RPG. Mas isso fica para outra pauta.


A Timeline que ajudou na geopolítica da ficção: Esta timeline reflete os eventos reais que moldaram essa visão e mostram por que apenas ouvindo a natureza poderemos encontrar o caminho para um Brasil unido.


📅 2002-2010 – Nascimento do Pai do Brasil

Com a chegada do Pai do Brasil ao poder, o povo sonhou com dias melhores. O Brasil pobre foi incluído nas estatísticas, milhões saíram da linha da miséria. Mas, em vez de formar cidadãos livres e autônomos, o Pai criou uma relação de dependência — onde o Estado se tornou tutor e cobrador de lealdade política. Assim, alianças tóxicas com o centrão criaram raízes venenosas.


🔗 Verde Louro nos lembra que a verdadeira mãe do Brasil é a própria terra. A pátria não precisa de pais messiânicos — precisa de filhos conscientes e livres.


📅 2013 – As Ruas Cantam o Coração da Terra

O povo rompeu o silêncio. Não pediu licença ao Pai, nem à Lenda. Pediu saúde, educação e dignidade. Mas o sistema político sequestrou o grito das ruas e o transformou em munição para sua própria guerra. Esquerda e direita capturaram a revolta popular e dividiram a selva em campo de batalha.


🔗Em Verde Louro, quando a floresta fala, nenhum líder é dono da sua voz. O canto do povo é ancestral e livre, e só ele pode guiar o futuro.


📅 2014-2016 – A Máscara Cai

A "Lava Jato" mostrou o que o sistema escondia: a corrupção era generalizada. Mas, em vez de promover uma verdadeira purificação, a investigação virou espetáculo e munição eleitoral. De um lado, corruptos. Do outro, "paladinos". E o povo, mais uma vez, ficou refém dessa luta entre facções.


🔗  Em Verde Louro, não existe herói absoluto. A verdade é coletiva, ancestral e construída entre aqueles que respeitam o ciclo da terra e da vida.


📅 2018 – Ascensão da Lenda - O "Lenda" Salvacionista?

A Lenda surgiu como resposta ao Pai. Prometeu varrer tudo, destruir o sistema, libertar o povo. Mas, ao governar, a Lenda criou sua própria cruzada: um governo sustentado na guerra permanente contra inimigos invisíveis. O Pai se acha Deus do povo Brasileiro. A Lenda se acha o Messias. E o povo virou plateia.


🔗 Em Verde Louro, todo líder que se acha maior que a floresta acaba engolido pelas raízes da própria terra.


"Um líder que não escuta, não constrói". - Cadjurucrê Criador dos Animais. Personagem de Verde Louro

📅 2020-2022 – Pandemia e a Guerra da Desinformação

Em vez de unir ciência e tradição para salvar vidas, o Pai e o Lenda usaram a pandemia como arma política. Enquanto a floresta queimava e os hospitais colapsavam, o povo ficou entre versões opostas da verdade — e a verdade morreu sufocada no meio do caminho.


🔗 Em Verde Louro, os verdadeiros curandeiros são os pajés e os cientistas que escutam a terra e o céu. Quem transforma a cura em arma política, destrói o próprio futuro.us.


"Quem transforma a cura em arma política não cura ninguém — só divide ainda mais." - Tuane Guará, Deusa Jaci em Verde Louro.

2024 Pantanal, Aura é Salva por Leônidas da Silva, devido as queimadas em todo o Brasil.
2024 Pantanal, Aura é Salva por Leônidas da Silva, devido as queimadas em todo o Brasil.

📅 2023-2024 – A Volta do "Pai" e a Vingança Ancestral

O Pai retornou prometendo vingança. Agora, o alvo era o próprio povo que ousou seguir a Lenda. Ao invés de buscar a reconciliação, o Pai tentou reescrever a história com as mesmas armas que condenou. A balança da justiça virou balança da vingança.


🔗Em Verde Louro, vingança nunca é justiça. Ciclos de ódio apenas alimentam o espírito predador que devora florestas e povos.


Fato curioso:

Em 2023, o Autor Cleber de Moraes criou a série e registrou na CBL, em 2024 as queimadas revelaram o que ele mais temia, que suas probabilidades se tornasem reais.


A Onça-pintada "Aura" é a peça chave da série e em 2024 aconteceu as queimadas em todo Brasil, e justamente no pantanal salvaram onças que iam morrer com as queimadas, um simbolo nacional sendo julgado pelo fogo, fruto da ignorança humana.


"A floresta ensina que cada árvore tem suas cicatrizes, mas só cresce quem aprende a curar, não a cortar." - Leônidas da Silva, líder florestal armado do exército brasileiro, Gigantes Pela Própria Natureza GPPN).

📅 2029 – O Ano em que a Selva Decide (Ficção)

Na cronologia da série, o Brasil percebe que nem Pai nem Lenda são a resposta. O povo ouve as canções de Tuane Guará e compreende que o verdadeiro poder não está em palácios ou em slogans políticos — está no coração de quem planta, cuida e vive em harmonia com a terra.


🔗 Em Verde Louro, a resistência ancestral ensina que soberania é mais do que bandeira e hino. É respeitar os povos originários, proteger as águas e defender a verdade do próprio coração brasileiro.


"Nem o Pai, nem a Lenda. O futuro é o coração do povo cantando em uma só voz." - Vitória. Capitã do GPPN.

A Sustentabildiade não pode ser um troféu de países colonizadores nem mesmo de líders intencionados. O destino do planeta depende da aliança entre todos os seres que compartilham da mesma terra.
A Sustentabildiade não pode ser um troféu de países colonizadores nem mesmo de líders intencionados. O destino do planeta depende da aliança entre todos os seres que compartilham da mesma terra.

✅ Ficou claro que a série critica tanto a esquerda quanto a direita.

✅ Deixa explícito que Verde Louro não é uma obra política, é uma obra sobre vida e ancestralidade.

✅ Conecta com a valorização da cultura brasileira, mostrando que o verdadeiro Brasil está fora dessa guerra ideológica.

✅ Fortalece o tom de "chamado ao povo" — algo positivo, inspirador e muito alinhado ao espírito da série.


📜 Nota Final do Autor - Cleber de Moraes

"Verde Louro" nasceu da dor de ver meu país dividido entre extremos. Um Brasil onde a floresta é tratada como moeda de troca, os povos originários como peça decorativa e o povo como massa de manobra eleitoral. Mas nossa história é muito maior que isso. Antes de Portugal, antes da república, antes de qualquer ideologia importada, havia o Brasil da terra e do céu, da música e do espírito, do saber ancestral e da força criadora. Esse Brasil ainda existe — escondido sob a lama da polarização, esperando ser redescoberto. A verdadeira revolução não é derrubar um lado para colocar outro. É lembrar que não somos filhos de políticos. Não somos súditos de ideologias. Somos gigantes pela própria natureza. E só seremos livres quando formos uma só nação — selva e cidade, tecnologia e tradição, progresso e conservação.

A unidade não está em torno de um líder, mas no reconhecimento de que a riqueza do Brasil é sua própria diversidade — cultural, política e espiritual.


  • Em "Verde Louro", o homem não é inimigo da natureza, mas parte dela.

  • A floresta não é um museu intocável, mas um organismo vivo que pode coexistir com tecnologia, cultura e progresso — desde que essa relação seja de respeito e harmonia.


📖 Exemplo: Leônidas da Silva, como líder do GPPN, não defende trancar a floresta em um cofre e jogar a chave fora. Ele luta para que a floresta seja respeitada enquanto garante a soberania brasileira e o futuro das próximas gerações.


E dentro dessa verdade, é essencial dar voz aos povos originários. Não como símbolo decorativo, mas como mestres de um conhecimento ancestral que já sabia — muito antes de Portugal, de esquerda ou direita — que a terra, a floresta e o futuro são uma coisa só. Os povos originários compreendem que governar é cuidar, e não explorar. Eles não aceitam falsas promessas, nem discursos vazios, porque vivem a verdade da terra em cada amanhecer.


Esse é o caminho de Verde Louro: o fim da polarização e o início da soberania real — aquela que nasce do coração do povo brasileiro, livre de marketing político barato, livre de intrigas palacianas e, principalmente, livre de influências de potências estrangeiras que jamais entenderão a alma desta terra.



🌿

Caro leitor,

"Verde Louro" é mais que uma série.

É um chamado!

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