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Verde Louro: A épica saga com a Mitologia Própria da Anphryana

  • Foto do escritor: Cleber de Moraes
    Cleber de Moraes
  • 11 de set.
  • 3 min de leitura

Em um cenário literário cada vez mais globalizado e padronizado, surge uma obra que resgata as raízes do Brasil ao mesmo tempo em que constrói um universo mitológico próprio: a saga Verde Louro, escrita por Cleber de Moraes. Muito além de uma ficção épica, a série apresenta a Mitologia de Anphryana, um sistema original que combina espiritualidade, ancestralidade e ciclos cósmicos em uma narrativa que atravessa séculos.


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📖 A criação de um universo

Cleber de Moraes começou a escrever Verde Louro em 2022, registrando oficialmente o projeto em 2023. Desde o primeiro volume — O Prólogo da Selva — a saga já se diferencia por não se apoiar em mitologias importadas, como a grega ou a nórdica, mas em criar sua própria cosmologia.


Foi assim que nasceu a Anphryana: uma mitologia inédita, inspirada nas tradições Tupi-Guarani, no misticismo amazônico, em elementos cristãos e na observação poética da astronomia.


🌙☀️ O que é Anphryana?

A Anphryana é uma mitologia que descreve o universo de Verde Louro como um campo de forças em constante guerra. Para Cleber, o tempo não é linear, mas cíclico. Cada expansão e contração do cosmos não é apenas fenômeno físico: é também um conflito ancestral entre seres celestes e forças espirituais.


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Entre os principais arquétipos estão:

  • Jaci e Guaraci – Lua e Sol, representados como deuses vivos, amantes eternos que se sacrificam em nome da humanidade.

  • Manã – a Mulher-Onça, protetora dos povos, que transita entre o humano e o animal.

  • Anhangá – espírito da destruição, arquétipo da corrupção humana e das forças que se alimentam do caos.

  • A Onça Celeste – entidade guardiã que conecta as dimensões da terra e do cosmo.

Todos esses elementos convivem dentro de um sistema próprio, sem depender das narrativas coloniais ou das versões ocidentalizadas das lendas indígenas.


⚔️ Entre ficção, geopolítica e profecia

A originalidade de Verde Louro está em como a Anphryana é inserida em um enredo que mistura fatos históricos, especulações sobre o futuro e fantasia épica.


No período colonial (1549 em diante), a saga acompanha a personagem Áurea Moraes, filha de sangue português e indígena, que herda a missão de proteger a selva.


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Já no futuro (2025–2050), vemos um Brasil em guerra pela Amazônia, onde forças militares, corporações internacionais e entidades mitológicas disputam o destino do planeta.


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Em ambos os tempos, a Mitologia de Anphryana surge como explicação poética e espiritual para os ciclos de destruição e renascimento.


O de de fato será revelado a Mitologia?

Será revelado no livro "Canções de Sol e Lua". Neste volume, a revelação será clara:Jaci (Lua) e Guaraci (Sol) não são apenas entidades espirituais da floresta. Eles pertencem a outro mundo — o planeta Anphry.


Em Anphry, um planeta em colapso, marcado por guerras ancestrais e ciclos de destruição cósmica, esses seres travaram batalhas para manter viva a sua essência. O colapso de seu mundo não significou o fim de sua história: significou a busca de um novo lar, onde pudessem depositar seu legado eterno.


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Foi assim que olharam para a Terra. Não como conquistadores, mas como semeadores de heranças. Escolheram a floresta e o homem, depositando parte de sua energia vital nos povos originários, que passariam a cantar suas histórias em mitos e lendas.


As Canções de Sol e Lua não são apenas metáforas: são memórias de um povo estelar que deixou no Brasil a chave de sua sobrevivência.


Essa revelação conecta todos os ciclos da saga: a mitologia Tupi recriada, a geopolítica do presente, e o futuro distópico que mostra como a humanidade herdou um legado maior do que imagina.


🌍 Por que Anphryana é única?

Se Tolkien criou sua Terra-média inspirada em lendas nórdicas, e George R. R. Martin construiu Westeros a partir de intrigas medievais, Cleber de Moraes vai além: ele inventa uma mitologia brasileira própria, mas com ressonância universal.


A Anphryana fala de temas que todos reconhecem:– O choque entre humanidade e natureza.– O ciclo eterno de guerras e recomeços.– A luta entre luz e escuridão, não como bem e mal absolutos, mas como forças complementares.


📖 Verde Louro: uma obra de travessia

Cleber de Moraes descreve sua saga não como um produto de consumo rápido, mas como uma travessia literária. Cada livro é ao mesmo tempo um chamado à fantasia e uma reflexão crítica sobre o Brasil real.


Verde Louro já lançou os volumes O Prólogo da Selva e Somos Todos Gigantes, com novos títulos previstos até 2030, incluindo o aguardado GPPN e Terra do Amanhã.


Verde Louro é mais do que uma saga: é o nascimento de uma mitologia brasileira moderna.A Anphryana já não pertence apenas ao autor, mas à imaginação de todos que acreditam que a floresta, o tempo e os deuses ainda escrevem conosco o destino da humanidade.

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